O tratamento medicamentoso isolado ou a combinação de remédios é a opção para os casos menos intensos e de próstatas menores. Ele normalmente é indicado como tratamento inicial para a grande maioria dos casos. Cada paciente deve ser avaliado individualmente em relação à escolha das terapias medicamentosas.
De maneira geral, as classes de medicamentos dividem-se em 3:
Na falha do tratamento medicamentoso ou em casos avançados, o tratamento cirúrgico passa a ser uma opção. Dentro do grande leque de opções cirúrgicas, destaca-se a opção minimamente invasiva de Ressecção Transuretral da Próstata (RTU de Próstata), onde é feita uma “raspagem” do tecido prostático aumentado com a finalidade de desobstruir a uretra. É a opção padrão ouro de tratamento para a HPB.
Esta modalidade de tratamento evoluiu ao longo dos anos e, atualmente, disponibilizamos aos nossos pacientes as seguintes modalidades:
Em casos de próstatas gigantes, a cirurgia aberta foi sempre a abordagem preferencial, com bons resultados. Porém, esta abordagem tem perdido espaço para a prostatectomia transvesical robótica / laparoscópica. (Saiba mais sobre a cirurgia robótica, clique aqui)
Trata-se de uma excelente opção em pacientes com próstatas muito grandes (acima de 120g). Através da cirurgia robótica ou laparoscópica pura, a próstata é enucleada e seu núcleo retirado por inteiro. A abordagem minimamente invasiva proporciona uma rápida recuperação e resultados muito animadores, com os pacientes apresentando alto grau de satisfação miccional após o procedimento.
Independentemente da tática ser escolhida, é imperativo ponderar o tempo do diagnóstico no sucesso da desobstrução prostática. Como a obstrução da uretra acaba sobrecarregando a função da bexiga urinária, o tempo acumulado de hiperplasia sintomática pode desencadear sequelas definitivas na contração da bexiga e incapacidade de recuperar a micção espontânea na sua totalidade. Por isso, é aconselhável que, ao primeiro sintoma urinário de desconforto, o paciente vá ao urologista para uma avaliação.
A dificuldade miccional depois de certa idade não deve ser encarada como uma consequência sem volta do envelhecimento. Dentro do possível, a dificuldade miccional deve ser tratada para evitar perda da qualidade de vida.